A Evasão de alunos em escolas e universidades é uma preocupação constante entre gestores e administradores de instituições de ensino. Mas como podemos evitá-la?
O aumento no número de instituições e vagas na educação superior permitiu que mais pessoas pudessem estudar, entretanto, desistências e abandonos aumentaram proporcionalmente.
Muitos estudantes também costumam trocar de escola ou universidade devido a questões pessoais, de preço, qualidade, entre outras. Um outro grupo simplesmente abandona a escola e não consegue retomar os estudos devido a diversas dificuldades.
Estes alunos acabam deixando a faculdade ou escola sem se capacitar, não conquistando com isso as credenciais necessárias para se tornarem membros produtivos da sociedade e parte do mercado de trabalho.
Diminuir a evasão escolar é um tema abrangente e complexo. Neste artigo elencaremos algumas estratégias para evitar esse evento, principalmente para evitar a rotatividade e migração de alunos. Acompanhe!
Vários são os motivos que levam a desistência escolar, tanto nos anos iniciais, como no ensino médio e também no nível universitário. É importante que a instituição analise os fatores que levam a esse evento e desenvolva estratégias para reverter esse quadro.
Entre as muitas causas da evasão em escolas algumas têm a ver com a instituição em si e outras com o entorno da vida do aluno.
Podemos elencar 5 motivos comuns que podem ocasionar a desistência de estudar:
Diante desses eventuais motivos, a escola se depara com desafios para evitar que a evasão cresça. Algumas destas razões dependem apenas da instituição, outras são influenciadas pelo cenário e contexto onde a escola/universidade está inserida.
Obviamente que não estamos falando de ações e projetos fáceis, pois diferentes campos e setores do ambiente educacional deverão receber maior atenção.
Afinal, menos crianças, jovens e adultos estudando é um problema social, que requer empatia e compromisso de muitos para ser resolvido.
Sendo assim, vamos analisar então quais atitudes a gestão educacional poderá utilizar para inibir a evasão escolar.
A maneira de ensinar onde o professor se coloca diante de seus alunos (plateia) e simplesmente ‘passa’ o conteúdo, já não é suficiente.
O momento em que vivemos requer transformações rápidas. O impacto tecnológico, a superinformação e a velocidade com que pessoas são bombardeados e estimuladas nos mostra que temos que repensar este formato.
Nesse novo cenário é indiscutível a necessidade do estudante ser o protagonista do seu processo de aprendizado, desenvolvendo assim autonomia e senso crítico.
Não é mais suficiente que o estudante tão somente repita informações que lhe são passadas. É importante que o aluno reflita e experimente os temas que são trazidos pelo professor. Pois, se isto não acontecer, é natural que ocorra desinteresse, e em contrapartida também mais chances de evasão.
É necessário que o envolvimento no processo de ensino aconteça de forma que o estudante não seja tão somente espectador passivo daquilo que lhe é ensinado.
Em todos os países que se destacam como referência na educação, cada vez mais trabalha-se com matérias interdisciplinares, em projetos mão na massa, onde o processo e a experiência são valorizados.
Nesse contexto, o interesse dos alunos é muito maior pois:
A estrutura oferecida pela escola ou universidade é um fator importante para garantir que os alunos não abandonem ou troquem de curso.
No ensino tradicional é comum observarmos carteiras escolares em fila, todas viradas para frente. Nesse layout o aluno não é centro do aprendizado, mas sim o professor e seu monólogo expositivo.
Uma das alternativas para despertar maior interesse dos alunos e assim, evitar a evasão escolar, é utilizar móveis escolares flexíveis, que possam ser reconfigurados para várias situações.
O investimento em infraestrutura para tornar a escola/universidade mais moderna e funcional transmite a mensagem que o estudante é valorizado, e desta forma, ajuda a agregar valor à instituição.
Formas ‘mecanizadas’ de ensino não combinam com as metodologias mais modernas, como a aprendizagem ativa e STEM/STEAM, por exemplo.
Afinal de contas, cada um aprende de maneira diferente e devemos valorizar estas particularidades, desafiando o aluno a construir o saber, e estimulando-o diariamente.
Outro ponto a se considerar é o conforto. Todo gestor escolar quer que os membros de sua instituição estejam confortáveis, dedicando assim 100% do seu foco nesta jornada rumo ao conhecimento.
Imagine uma carteira universitária que não traga comodidade para o estudante. Certamente isto pesará na decisão de trocar de entidade.
É inestimável o poder de uma infraestrutura pensada no aluno, que lhe permita totais condições para se concentrar e manter autonomia.
É importante utilizar a tecnologia em favor da educação, e naturalmente integrá-la cada vez mais no dia a dia da escola. Desconsiderar o impacto que a internet e as redes sociais têm sobre os alunos de hoje é apenas negar o óbvio.
Recursos tecnológicos podem ser utilizados para abordar diversos assuntos ao longo do ano letivo. Canais de redes sociais também podem ajudar educadores a ficarem mais próximos dos estudantes, dando possibilidade de entrarem em seu mundo e fazer parte dele.
Laboratórios modernos e funcionais também ajudam a impedir evasão escolar e agregar valor à instituição.
Todos aprendemos continuadamente. E isto é válido também para os membros do corpo docente.
Como pode o gestor escolar passar aos alunos de forma convincente que é necessário estudar sempre e se atualizar, se isto não é feito com os próprios educadores que trabalham na instituição?
Sendo assim, é importante e necessário que exista um constante aprimoramento de professores e outros profissionais que trabalham na escola e universidade.
Desta forma o corpo docente estará preparado para avaliar e implementar novas metodologias de ensino e também poderá trabalhar de forma funcional as novas tecnologias que surgem a todo tempo.
Isto deve ser foco de debate incessante dentro da escola e universidade, não só entre educadores, mas também com alunos, pais e a comunidade que os cerca.
Como visto, evitar que estudantes se deixem levar pela conjuntura de vida (nem sempre favorável) e por isso se afastem do espaço de aprendizagem é um desafio complexo.
Todavia, nos 4 tópicos abordados, podemos tomar algumas atitudes que dependem unicamente da instituição de ensino para evitar a evasão de alunos. Em síntese devemos melhorar os seguintes aspectos:
Desta forma é possível reter de forma consciente os estudantes, além de agregar cada vez mais valor à instituição.