Dicas para melhorar a pontuação de sua universidade no MEC
Gestão

O MEC, para garantir a qualidade de universidades, instituiu em 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Mas como conseguir melhorar a pontuação? É o que veremos agora.

No SINAES, um sistema de pontuação é atribuído para cada instituição a fim de que ela consiga, assim, autorização para prosseguir com suas atividades.

Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado - CC BY 2.0

No sistema de pontuação do MEC três dimensões serão verificadas pelos avaliadores, sendo elas:

  1. Organização Didático-Pedagógica;
  2. Corpo docente e Tutorial;
  3. Infraestrutura.

Falaremos neste artigo, mais precisamente sobre a terceira dimensão, que engloba entre outros itens, móveis e equipamentos escolares.

Todo gestor universitário deve ter ciência da relevância que o mobiliário escolar possui para a pontuação MEC.

Veremos a seguir como todo o conjunto do mobiliário escolar: das cadeiras às carteiras universitárias influenciam para conseguir uma boa pontuação na avaliação do MEC.

Os Critérios do MEC - Infraestrutura

Na terceira dimensão abordada pelo MEC, infraestrutura da escola, temos 16 indicadores diferentes.

Estes abordam desde a distribuição do material didático até a constituição de laboratórios didáticos para atividades específicas.

Mas, a parte que nos compete dentro deste artigo é o indicador 3.4, que versa especificamente sobre a sala de aula.

Para atingir o conceito 4 dentro da pontuação MEC, a instituição de ensino precisa atender às necessidades institucionais do curso, apresentando:

  • Manutenção periódica;
  • Conforto;
  • Disponibilidade de recurso de tecnologias de informação e comunicação adequada às atividades a serem desenvolvidas;
  • Flexibilidade relacionada às configurações espaciais, oportunizando distintas situações de ensino-aprendizagem.

E para atingir o conceito 5 na Pontuação MEC, além destes pontos acima descritos, a sala de aula tem que possuir outros recursos cuja utilização é comprovadamente exitosa.

É com base nestes termos que vamos olhar de que forma a universidade pode se encaixar melhor nos padrões do MEC, conseguindo assim autorização e reconhecimento do curso.

E de que forma os móveis escolares são importantes para que o gestor da universidade consiga atingir estes objetivos.

Móveis escolares e a infraestrutura da universidade

Não é impossível encontrar instituições de ensino, como universidades, que apresentem falhas na infraestrutura, tornando-as incapazes de atingir o que podemos chamar de educação de qualidade.

É preciso que o investimento seja bem pensado para proporcionar ao estudante um mobiliário escolar adequado que atenda às necessidades dos alunos.

Muitos especialistas entendem que instalações adequadas podem fazer toda a diferença no desempenho dos alunos, especialmente no Brasil, onde recursos e localizações geográficas variam bastante.

Mas geralmente aí deparamo-nos com um problema:

... A falta de publicações relacionadas ao tema, deixa os gestores sem informações e cria com dificuldades na hora de alcançar o “estado da arte” quando falamos em infraestrutura.

Isto acaba negando aos gestores um corpo de conhecimento mais específico sobre o assunto, o que dificulta consideravelmente alcançar níveis de excelência quando tratamos de infraestrutura e mobiliário escolar.

Esta falta de informação pode ser demonstrada pelo número limitado de instituições de ensino superior que atingem o conceito 5 na pontuação MEC.

Os problemas relacionados à infraestrutura dentro da sala de aula ajudam a puxar este número para baixo, e são um desafio enfrentado por gestores em todo Brasil.

Diante disso, vamos passar ponto por ponto os critérios vistos acima para compreendermos, de forma mais completa, como sua universidade pode aprimorar a pontuação MEC.

Dicas para melhorar a pontuação MEC

Neste momento, voltaremos nossa atenção para você gestor que busca aumentar o conceito de sua universidade frente ao SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

Sendo que vamos focar especialmente no indicador 3.4 da dimensão 3, que versa sobre a infraestrutura da sala de aula.

Neste contexto, acompanhe como aprimorar a pontuação MEC à luz destes critérios, em 5 dicas.

1. Precisa atender às necessidades institucionais e do curso

É bem claro que cada curso específico tem uma necessidade de móveis escolares diferenciada.

Muitas disciplinas têm necessidade de serem mais práticas, assim as carteiras universitárias não atendem totalmente o que cada aula requer. Mesas e bancadas, por vezes, demonstram ser mais práticas para a realização de certas atividades.

Assim, o gestor tem que sempre levar em consideração o que o seu curso propõe, para assim atender da melhor forma possível os alunos.

2. Manutenção Periódica

Carteiras universitárias, assim como todo mobiliário escolar tem que passar por manutenções periódicas.

Tudo que é usado dentro de sala de aula em geral é utilizado com muita frequência, o que pode vir a trazer desgaste, pondo até mesmo a integridade física do aluno em risco.

Desta forma, para estar em plena conformidade com as exigências do MEC, é necessário proporcionar manutenção regular a todos objetos utilizados dentro de sala de aula.

3. Conforto

Essencial para propiciar aos universitários plenas condições de encarar os desafios a eles apresentados.

Estudos comprovam que estudantes que se sentem confortáveis em sala de aula rendem mais e tem melhor desempenho do que aqueles que utilizam móveis escolares desconfortáveis.

É importante que o mobiliário escolar esteja dentro dos padrões e que possua flexibilidade necessária para atender vários tipos corporais.

E não apenas isto, outros fatores que garantem conforto são:

  • Limpeza;
  • Iluminação;
  • Acústica;
  • Ventilação;
  • Acessibilidade.

4. Disponibilidade de recursos (tecnologia da informação) e comunicação

Quanto mais equipamentos que possam ajudar no aprendizado dos estudantes, melhor.

No mundo cada vez mais visual e dinâmico que vivemos, projetores, computadores e outras ferramentas são essenciais para que se possa acessar e compartilhar toda a informação disponível.

Gestores não podem ignorar a importância destes dispositivos em sala de aula, e potencializar o seu uso, extraindo desta forma o melhor de cada estudante.

5. Flexibilidade relacionada às configurações espaciais

Extremamente relevante, este ponto fala de como móveis escolares tem que ser flexíveis o suficiente para que a configuração de sala de aula seja trocada de acordo com a necessidade da aula.

Assim, permite-se que diversas situações de ensino-aprendizagem sejam colocadas em prática. Uma delas é a aprendizagem ativa, que propões mudanças constantes no formato tradicional de classe.

Permitir formar grupos, com carteiras universitárias leves e funcionais, ou quaisquer outras modificações que sejam necessárias, tendo em mente os desafios apresentados em aula, fazem parte deste critério.

E lógico, trazer sempre novos recursos para a sala de aula, que ajudem os estudantes a ter uma melhor compreensão sobre aquilo que está sendo proposto, é um dos desafios de qualquer gestor.

Diante dessa análise em 5 tópicos, concluímos que ao seguir estas recomendações, podemos aumentar consideravelmente a probabilidade de conseguir uma melhor pontuação MEC que comprova a qualidade da instituição.

Não devemos esquecer que a preocupação com a infraestrutura da sala de aula e com o mobiliário escolar deve ser em primeiro lugar aprimorar a educação como um todo.

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